É incrível, mas parece que eles me escolhem. Ficam à espreita e quando apareço, saltam na minha frente. Acho que sabem do amor que vai aqui dentro.
Hoje, saindo do estacionamento, vi um beija-flor no chão. Assustado da Silva Sauro, olhinhos fechados, asinhas abertas, imóvel. Fiz um vai-não-vai e não fui. Decidi pegá-lo no final do dia, se ainda estivesse lá. No caminho até o trabalho, titubeei mais umas cinco vezes. E se um gato aparecer? E se ele for pro meio da rua? E se alguém pisar? E se quando voltasse ele não estivesse mais lá? E se ele morresse? Isso ia me tirar o sono, então, não resisti. Voltei com uma caixinha para buscá-lo, para entregá-lo à Polícia Ambiental amanhã cedo. Não sei se foi a chuva de ontem que o atordoou ou se estava desidratado. Visualmente sem fraturas ou maiores danos, providenciei água com açúcar e fui, de gotinha em gotinha, até que ele se restabelecesse e voilá!
O bichinho simplesmente não quer partir.
Voa pra lá e pra cá na sala.
Agora temos um novo companheiro de trabalho, carinhosamente batizado de MP.
Ah! Que lindo!
ResponderEliminarBjo