1.28.2003

"I wish that I could cry, fall upon my knees
Find a way to lie about a home I'll never see
It may sound obsurd, but don't be naive
Even heroes have the right to bleed
I may be disturbed, but wont you conceive
Even heroes have the right to dream, and it's not easy to be me.


Sim. Estou cantando demais, né? Nada de posts filosóficos, gigantes ou divertidos. Só a rádio do coração alfinetando all the time. Vou desligá-la. Ouvir a chuva. Tentar descobrir o que ela tem a me dizer... Momento eu-e-meu-umbigo total. As coisas acontecem rápido demais e o risco de tropeçar e cair de cara na poça quando se anda muito rápido, é muito maior. Soltei as amarras e lancei o barquinho. Guess what? Girando, girando, girando, sem destino, sem direção. De novo. Cadê o meu Norte? Quase sem ar. Choro encalacrado e borboletas em motim. Até a azia já deu sinal de vida. E ao mesmo tempo leve e feliz. Tranquila. Sorrindo sim. E sem anestesia. Dá pra entender? Não tente. Nem eu estou conseguindo. Não é fácil viver com os lobos. É de grande sabedoria, sim, mas o aprendizado é doloroso. Nem sempre é aconselhável seguir os instintos, mesmo tendo consciência de que esse é o caminho. Principalmente quando se vive em uma sociedade hostil, de falsos moralismos, de inverdades, de contornos, de orgulhos feridos e egos exaltados. E agora? Onde está a lua quando eu mais preciso dela? Uivar... alto e claro. Cry wolf, cry.

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