6.15.2006

Das coisas que eu não entendo...

Eu espero há tanto tempo. E aí, você me pega pela cintura, me puxa para perto de si e fala mansinho.
Eu?
Viro naftalina e sublimo entre seus braços, esquecendo a armadura de lado por uns instantes.
Simplesmente não consigo olhar nos seus olhos.
Se eu o fizer, você conseguirá enxergar minha alma através da transparência do meu olhar.
E tudo aquilo que eu escondo pode vir à tona.
Eu queria que você soubesse, mas eu escondo.


A sensação que fica é que esse muro está cada vez mais alto.

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