5.13.2003

Reféns do medo

A empresa americana Applied Digital Solutions vai lançar nos próximos meses o PLD (Personal Location Device ou Dispositivo de Localização Pessoal). É um chip menor que um grão de arroz que se conecta com satélites GPS e que pode ser implantado em humanos. A traquitana é usada para monitorar principalmente empresários, sujeitos a tentativas de seqüestro. O PLD nem recebeu ainda as certificações das autoridades científicas dos EUA e já há uma fila de pelo menos 2 000 brasileiros interessados em implantá-lo. O chip custará algo em torno de US$ 10 000. Confira abaixo o que há de mais moderno a na lista dos equipamentos e serviços de vigilância privada no Brasil.



BUNKERS: Fortalezas de concreto e aço construídas abaixo do solo. A entrada é camuflada em algum canto da casa. Para entrar há duas portas blindadas com uma área de confinamento entre elas. São ainda vedadas, impossibilitando a entrada de gases e líquidos inflamáveis. O sistema de ar, energia e telefonia são independentes. Há ainda monitores de vídeo com imagens captadas por câmeras espalhadas estrategicamente pela casa. Em alguns casos, é ainda possível falar com os invasores por meio de um sistema de áudio e microfones, espalhados pelos cômodos.
Preço médio: R$ 300 000

QUARTO DO PÂNICO: É um cômodo blindado da casa ou do apartamento. Normalmente escolhe-se uma suíte. A construção é um "cofre" protegido por uma porta aberta por sistemas de reconhecimento e senhas. Sistemas independentes de energia, ar, água e telefone garantem o isolamento até a chegada da polícia. Preço médio: R$ 75 000

PORTAS BLINDADAS: Reforçadas com aço, suportam o impacto desde armas de pequeno calibre até explosões de granada. Podem ainda ter vedação contra gases ou líquidos inflamáveis. É a opção recomendada para quem mora em apartamento. Nos últimos três anos, o número de domicílios brasileiros que trocaram as portas antigas por outras à prova de granadas saltou 12%, atingindo a marca de 40 mil residências. Preço médio: R$ 30 000

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Re-vol-ta-da.


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