12.24.2002

Todos na vida deveriam ter um amigo Bardo.
Bardo é aquele amigo que costumamos chamar de "até debaixo dágua".
É o cara que atravessa a cidade de manhã, vai de Osasco a Guarulhos, após uma longa noite de trampo, só para falar tchau no aeroporto.
Bardo é o amigo que é bem mais baixo que você, e mais novo também. Mas sempre a chama de "menininha".
Bardo é o amigo que tá sempre presente, mesmo estando longe.
É o cara que não se importa em assistir Harry Potter pela segunda vez, em plena segunda-feira, e ainda dublado.
Bardo é um amigo perdido da silva sauro, alvo de gozação de toda a turma em razão disso.
Mas você nunca vai ver Bardo perder as estribeiras.
Bardo parece ler pensamentos.
E sempre acerta nos presentes. Seja o livro tão sonhado, no seu aniversário, ou o pequeno Haroldo, fora de hora, daqueles "só porque lembrei de você".
Bardo é o cara que vai até Porto Alegre duas semanas antes de você embarcar, só para conhecer e tirar uma foto do seu paquera virtual, pra ver se vale mesmo à pena.
É também o que chega atrasado na Orgia do Fondue, mas traz o seu recháud e os garfinhos, afinal, eram 34 pessoas.
Bardo é também o amigo-modelo. Um cara que trabalha pra dedéu, mas sempre acha maneiras de se divertir e te divertir. Sem falar que emagreceu 26 quilos em um ano. Um exemplo de força de vontade.

É por essas e outras que eu amo meu amigo Bardo de Valfenda.

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